Normas que regulam as luvas de proteção
Na Europa, existem várias normas que estabelecem os requisitos que as luvas de proteção devem cumprir. A seguir, explicam-se três das mais relevantes: EN 374, EN 388 e EN 407.
EN 374: Proteção contra Riscos Químicos e Microbiológicos
Esta norma garante que as luvas oferecem uma barreira eficaz contra substâncias químicas perigosas e microrganismos. As luvas que cumprem esta norma podem apresentar dois tipos de ícones:
• Proteção química: Acompanhado por letras que identificam as substâncias específicas contra as quais a luva é resistente.
• Proteção microbiológica: Indica proteção contra bactérias, fungos e, nalguns casos, vírus.
Além disso, as luvas são classificadas segundo o Nível de Qualidade Aceitável (AQL), que representa a percentagem de defeitos permitidos num lote:
• Nível 3: AQL < 0,65
• Nível 2: AQL < 1,5
• Nível 1: AQL < 4,0
• Nível 2: AQL < 1,5
Quanto menor for o AQL, maior será a qualidade da luva.
EN 388: Proteção contra Riscos Mecânicos
Esta norma aplica-se a luvas que oferecem resistência contra agressões físicas como abrasões, cortes, rasgões e perfurações. As luvas certificadas segundo a EN 388 incluem um ícone seguido por uma série de quatro números, que indicam o nível de resistência em diferentes testes:
• 1º dígito (abrasão): de 0 a 4
• 2º dígito (corte por lâmina): de 0 a 5
• 3º dígito (rasgão): de 0 a 4
• 4º dígito (perfuração): de 0 a 4
Por exemplo, um código 4131 significa:
• 4: elevada resistência à abrasão
• 1: baixa resistência ao corte
• 3: boa resistência ao rasgão
• 1: baixa resistência à perfuração
Quanto maior for o número, maior será a proteção oferecida nessa categoria.
EN 407: Proteção contra o Calor e/ou Chama
A norma EN 407 certifica que as luvas são adequadas para trabalhar em ambientes com altas temperaturas ou risco de queimaduras. Avalia seis aspetos:
• Resistência à chama direta