Como isolar uma casa de forma adequada
Em tempo muito frio, o aparelho de aquecimento mais eficiente e moderno torna-se ineficiente e desperdiçador de energia se não houver um isolamento térmico adequado.
Substituição de janelas, um ponto chave
São os primeiros elementos a serem melhorados em termos de isolamento, e é uma boa opção para poupar energia. Isto pode ser conseguido de duas maneiras: a carpintaria deve ter a garantia de ser hermética e totalmente hermética para evitar a entrada de ar. São recomendados aqueles com um sistema de "ruptura de ponte térmica", que integram um elemento isolante que impede a fuga de calor através da carpintaria. Os vidros devem ser compostos por duas placas de pelo menos 6 e 8 mm de espessura, com uma câmara de ar entre elas (conhecida como tipo climalit). Também se deve ter em conta que as persianas e persianas são um bom complemento do isolamento.
Quanto aos materiais, há um número infinito no mercado: lã de rocha, fibra de vidro, poliestirenos, poliuretanos... apresentados em mantas, placas, espumas, etc., sendo cada um deles mais ou menos adequado, dependendo se são colocados numa fachada, num telhado, no interior ou no exterior, sabendo que é sempre mais eficaz isolar no exterior. Contudo, "é importante ter em mente que a capacidade de isolamento de um produto é determinada pela sua transmitância térmica (W/m2-K).
Isolar a partir do interior
Esta é a solução mais simples para melhorar o isolamento das habitações existentes. Os edifícios mais antigos (com mais de 50-60 anos) não têm normalmente fachadas isoladas; a introdução de isolamento térmico irá melhorar substancialmente o conforto e reduzir os custos de energia. Se as fachadas forem feitas de duas paredes divisórias de tijolo com uma câmara de ar no interior, a solução é injetar uma espuma isolante no interior através de furos, um sistema rápido e limpo. Se for apenas uma parede divisória, um painel ou cobertor isolante é fixado à face interior e coberto com placas de gesso tipo Pladur ou Placo (algumas destas placas já incorporam isolamento). Esta solução tem cerca de 10cm de espessura, tornando as salas um pouco mais pequenas mas muito mais confortáveis.
Isolar no exterior
Esta é a melhor opção para resolver problemas de isolamento, mas também a mais cara e complicada, dependendo da altura do edifício. Cria uma camada exterior que é perfeitamente selada contra a entrada de frio, mas que não implica a perda de espaço interior. Consiste em projetar espumas ou painéis isolantes aderentes no exterior e depois revesti-los com revestimento ou renderização.
Por outro lado, os telhados são outro ponto a proteger e, tal como nas fachadas, podemos atuar no exterior ou no interior. Em edifícios existentes com telhados planos, podemos colocar painéis e até placas que servem de pavimento no telhado existente, verificando sempre de antemão que não há entrada prévia de humidade e que o isolamento é adequado para esta utilização. Se o telhado for colocado ou para isolar apenas uma habitação no último andar, podemos atuar no interior através de um teto falso que incorpora um cobertor isolante. Em ambos os casos, podem ser utilizadas espumas pulverizadoras. Deve também notar-se que estão a ser introduzidos telhados verdes em habitações recentemente construídas, constituídos por uma camada de terra que atua como isolamento e sobre a qual é plantada vegetação.
Finalmente, se o chão da casa repousa diretamente no chão ou se está num espaço aberto, é comum ter a sensação de que o chão transmite frio. Para evitar isto, é colocada uma camada de isolamento no chão, que deve ser resistente ao peso a que o uso habitual da casa a submete. Podemos remover o soalho existente e evitar perder alguma altura na casa. A instalação de piso radiante com isolamento térmico por baixo é outra boa solução.
